A aprendizagem colaborativa em sala de aula pode ser uma ótima solução para trazer mais engajamento, interatividade e participação para o ambiente escolar.
Já falamos por aqui que a educação precisa acompanhar as evoluções da sociedade. Afinal, ela é responsável por preparar os alunos para a vida adulta, tanto pessoalmente, nas suas relações, quanto intelectual e profissionalmente.
Com a evolução tecnológica é notável que o indivíduo desenvolveu um papel muito mais ativo na descoberta. Você, com certeza, já deve ter escutado algum responsável falando: “Meu filho de 3 anos aprendeu uma função do celular que eu não sabia.”
Estimular, portanto, essa autonomia e o protagonismo na aprendizagem é uma necessidade urgente no ambiente escolar. Afinal, esse indivíduo em formação não está acostumado a receber o conhecimento passivamente. Para manter a atenção, ele precisa participar, interagir e, claro, colaborar.
Vamos entender melhor como funciona a aprendizagem colaborativa e como você pode desenvolvê-la na sala de aula?
O que é aprendizagem colaborativa?
A aprendizagem colaborativa, como o próprio nome sugere, trata de uma nova metodologia de ensino que coloca o aluno em um papel mais ativo dentro da sala de aula. E, como sabemos, os métodos ativos são tendências muito presentes na Educação 4.0 e 5.0.
Em resposta, claro, às mudanças tecnológicas, de inovação e atuação dos indivíduos no meio.
De acordo com especialistas, como o Hiltz, o conhecimento é um produto social. Isso quer dizer que, naturalmente, as interações sociais e colaborativas podem facilitar o processo de aprendizado.
Na prática da aprendizagem colaborativa, o aluno interage socialmente com os demais, para trabalharem em conjunto com uma finalidade em comum.
Diferente do modelo tradicional, o professor deixa de ser o único agente do conhecimento e passa a ser um guia e orientador da aprendizagem.
Mas, para isso, é preciso desenvolver estratégias, atividades e práticas que forneçam mais autonomia para o aluno. Permitam, portanto, maior interação, participação e, principalmente, colaboração no ambiente escolar.
A aprendizagem colaborativa tende a ser, portanto, mais dinâmica e democrática. Afinal, as trocas acontecem de maneira rápida, natural das gerações atuais, menos monótona, pois o estudante tem um papel ativo. E, claro, democrática, pois respeita as diferenças de aprendizado de cada aluno.
Afinal, se ele pode colaborar, também consegue imprimir o seu próprio ritmo, preferências, talentos e respeitar suas necessidades durante o processo educacional. Essa multiplicidade permite que todos cresçam e se desenvolvam de maneira colaborativa.
Não apenas entre os alunos, mas também com as trocas mais orgânicas e frequentes entre eles e os educadores.
Quais são os benefícios da aprendizagem colaborativa?
Um dos maiores benefícios da aprendizagem colaborativa é o aumento da diversidade das trocas. Com isso todos os agentes do aprendizado, alunos, professores e demais profissionais da educação, evoluem juntos.
Auxiliando, portanto, no desenvolvimento de novas competências, pensamento crítico e poder de argumentação. Além, é claro, de normalizar as diversidades de opiniões, gostos e comportamentos.
Esse conjunto é fundamental não apenas para preparar o aluno para o mundo real, mas para que ele também consiga desempenhar um papel de agente da mudança. Impactando positivamente no meio em que vive, nas suas próprias relações e na obtenção de novos conhecimentos no decorrer da vida.
Veja abaixo mais algumas vantagens da aprendizagem colaborativa:
- Melhora relacionamento e a comunicação;
- Auxilia na capacidade de trabalhar em equipe;
- O protagonismo da aprendizagem colaborativa e o reconhecimento da capacidade do aluno em aprender também são fatores positivos para a autoestima dos estudantes;
- Aumenta o engajamento e a sensação de pertencimento;
- Melhora a retenção do conhecimento, colocando a prática como mais relevante que a memorização do conteúdo;
- Facilita o aprendizado;
- Valoriza as experiências e vivências de cada um e incentiva que os alunos tragam elas para dentro da sala de aula.
Como estimular ou desenvolver a aprendizagem colaborativa em sala de aula
A aprendizagem colaborativa não é um molde pronto para ser implementado na sala de aula. Ela precisa ser estimulada e construída conforme as necessidades e possibilidades da instituição.
É importante compreender, antes de qualquer implementação, que a ideia de colaboração não está ligada ao descontrole dos alunos, confusão ou falta de limitadores. Muito pelo contrário, o professor ainda atua como orientador e mediador do conhecimento
As atividades, ações e estratégias da aprendizagem colaborativa serão definidas e colocadas em prática pela escola. Essa metodologia, portanto, auxilia na percepção de limites e respeito.
Posto isso, vamos a algumas técnicas que podem te ajudar a estimular ou desenvolver a aprendizagem colaborativa na sala de aula?
1. Sala de aula invertida
A sala de aula invertida também faz parte dos métodos ativos de aprendizagem. Nela o professor antecipa uma etapa, normalmente atividades práticas, explicação, ou exercícios, para que o aluno faça em casa, antes da aula.
Dessa forma temos um ensino híbrido, que mescla o online e o presencial. O intuito, assim como na aprendizagem colaborativa, é fornecer mais autonomia na busca pelo conhecimento. Auxiliando no senso investigativo e proativo do aluno.
2. Incentivo a debates e trocas entre os próprios alunos
Debates, trabalho em grupo e dinâmicas são estratégias fundamentais para desenvolver a aprendizagem colaborativa. Afinal, criamos cenários férteis para a exposição de opiniões diferentes, a argumentação, ponderamento e aceitação da diversidade de pontos de vista.
Nessas atividades o professor atua apenas como moderador, permitindo que os alunos, em grupo, tenham liberdade de posicionamento.
3. Desenvolver uma sala de aula interativa
A ideia de sala de aula interativa se mistura com a colaborativa. Afinal, as duas incentivam a participação do aluno durante o processo de aprendizagem. Na primeira, a interatividade do aluno não ocorre apenas nas relações, mas também com as ferramentas digitais na educação.
Nesse caso, estamos estimulando também a autonomia e a proatividade. Além, é claro, do senso investigativo.
4. Cultura maker
A cultura maker está diretamente relacionada ao pilar educacional: aprender a fazer. Nela, a escola destina esforços para que o aluno aprenda, na prática, os temas abordados em sala de aula. A ideia, portanto, é transformar o ambiente escolar em um local de experimentação e prática do conhecimento.
Como você já deve imaginar, isso também colabora na independência do aprendizado, com meios e métodos criativos. O que, naturalmente, também auxilia na absorção do conhecimento, tornando-o muito mais consistente e menos decorativo.
5. Utilizar a tecnologia como um meio facilitador para a aprendizagem colaborativa
A tecnologia é um meio importante dentro dos novos métodos de aprendizagem. Afinal, além de estar presente no cotidiano dos alunos fora da sala, ela é um facilitador para aplicar e desenvolver atividades mais criativas, dinâmicas e interativas.
Investir em tecnologia é, portanto, um fator importante para desenvolver uma sala de aula colaborativa.
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A plataforma possui ferramentas de gestão, comunicação, criação e colaboração; todas visando facilitar a rotina de alunos, professores e gestores pedagógicos.
Algumas das funcionalidade do G Suite for Education:
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- Criação (Documentos, PLanilhas, Apresentações, Formulários, Sites, My Maps);
- Meet;
- Chat;
- Jamboard;
- Agenda;
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