quais os desafios da educação pública no Brasil

Como superar os desafios da educação pública no Brasil? Descubra!

Não há como negar que os desafios da educação pública no Brasil já eram alarmantes nos últimos anos, no entanto, eles se tornaram ainda maiores após a crise sanitária da COVID-19.

Afinal, além de infraestrutura deficitária, alto nível de evasão escolar, baixa participação dos responsáveis e desvalorização dos docentes, ainda há o déficit de aprendizagem ocasionado pelas consequências da pandemia.

Ou seja, os desafios do ensino público no Brasil estão em um patamar muito preocupante. E, sem transformação sistêmica, incentivo e planos efetivos, as novas gerações de profissionais podem encontrar um cenário ainda mais desigual.

Isso porque a escola é um dos maiores responsáveis por formar e preparar os indivíduos para suas interações sociais e profissionais. Quanto menor e mais restrito o acesso à educação, menos jovens preparados entrarão na vida adulta.

As consequências disso vão desde o crescimento de subempregos à marginalização.

Para frear a construção de uma sociedade cada vez mais desigual, é preciso conhecer os desafios do ensino público no Brasil, quais soluções já estão disponíveis e, ainda, como criar outras opções.

Confira neste artigo uma visão geral dos desafios da educação pública e medidas que podem minimizá-los!

Principais desafios de implantar a tecnologia no ensino público

O Brasil é um país de dimensões continentais, o que corrobora com a alta diversidade populacional, de necessidades, possibilidades e alternativas. Isso, naturalmente, dificulta a distribuição igualitária de recursos, a gestão e o monitoramento da entrega.

Não à toa, um dos principais desafios de implantar a tecnologia no ensino público é exatamente a desigualdade social e financeira do país. No mapa desenvolvido pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), podemos ver isso claramente.

Mapa do ensino público brasileiro

Segundo o CIEB, os níveis de adoção tecnológica nos estados do Norte e Nordeste estão abaixo da média nacional em praticamente todos os quesitos avaliados. A região Sul, por outro lado, apresenta os melhores números, inclusive, acima da média.

Confira o mapa abaixo:

Esses resultados podem ser ainda mais alarmantes, como o próprio estudo levanta, pois instituições sem acesso à internet não puderam responder o questionário. E ficaram, portanto, fora da análise nacional.

A desigualdade dificulta a implantação da tecnologia em locais menos desenvolvidos. O efeito disso é um distanciamento crescente do acesso a ferramentas e competências digitais. E o reforço da desigualdade tem um efeito cascata muito preocupante.

Por sinal, a desigualdade e o atraso da transformação digital do país também refletem em um dos maiores obstáculos: a falta de infraestrutura adequada. Ela está, inclusive, no menor nível de adaptação, segundo o levantamento já citado.

Isso significa que, mesmo com a clara percepção da urgência da transformação digital e o desejo em incluí-la no planejamento, as escolas não possuem a infraestrutura necessária, o que impede ou dificulta a conversão do ideal em ações práticas. Inclusive, quase 50% dos gestores entrevistados afirmam não haver programas ou projetos de implantação tecnológica.

Por fim, outro desafio, muito evidenciado durante a pandemia, é a falta de conhecimento e prática tecnológica, tanto dos gestores e docentes, quanto dos alunos e responsáveis. Essa falta de familiaridade dificulta e atrasa a transformação digital,criando resistência às mudanças, pois muitos acreditam que as ferramentas e estratégias digitais são extremamente complexas.

Além dos desafios do ensino público no Brasil, ligados à tecnologia e desigualdade social, temos efeitos ramificados como:

  • grande evasão escolar;
  • desvalorização dos docentes;
  • falta de engajamento dos alunos;
  • baixa participação dos responsáveis nas atividades escolares;
  • deficiências básicas de cognição e desenvolvimento por questões familiares, de incentivo, alimentação etc.

Vantagens conquistadas após superar os desafios do ensino público

Mesmo com tantos desafios e obstáculos, é perceptível que as instituições estão dispostas a se modernizar. Afinal, a tecnologia é benéfica para todos, trazendo uma série de vantagens para o ensino, para a aprendizagem e, igualmente, para a gestão escolar.

Confira algumas dessas vantagens abaixo:

  • melhora no aprendizado;
  • ganho eficiência na gestão de pessoas e processos;
  • aumento do engajamento e motivação dos alunos;
  • melhora na comunicação e no relacionamento entre escola, alunos, colaboradores, responsáveis e sociedade;
  • adequação à demanda da social por profissionais tecnologicamente capacitados;
  • análise de dados e criação de estratégias mais efetivas.

Leia mais: Como a tecnologia influencia em sala de aula? Conheça 5 benefícios na educação.

Como contornar os desafios da educação pública no Brasil?

Percebemos pelo estudo citado e pela própria vivência das instituições que grande parte dos desafios da educação pública estão na desigualdade social, na infraestrutura deficitária e na falta de conhecimento em operar as inovações.

Não há como negar que contornar estes obstáculos não será possível com medidas superficiais ou paliativas.

A educação precisa de transformações sistêmicas, que modifiquem a visão do ensino e da aprendizagem. Logo, o ideal é que incluam a tecnologia como parte do cotidiano pedagógico e administrativo.

Abaixo, listamos algumas medidas que podem dar início a esta modificação.

Estabelecer o uso colaborativo da infraestrutura

Uma estratégia utilizada em algumas regiões é a socialização da infraestrutura. Ou seja, instituições utilizam espaços colaborativos para acessar ferramentas e estruturas que não possuem. Por exemplo, quadras poliesportivas, livros, computadores e outras ferramentas digitais.

Este uso pode ser em locais públicos, como centros, bibliotecas e espaços tecnológicos. Ou, ainda, uma ação interna, com o compartilhamento de materiais e equipamentos em quantidade menor que a demandada.

Se a instituição educacional possui, por exemplo, 5 computadores e 500 alunos, os gestores podem separar os estudantes em pequenos grupos e estabelecer um cronograma de uso. Desta forma, é possível otimizar os recursos e incluir todos nas atividades.

Participar e fomentar ações em parceria com a sociedade e o governo

Uma das melhores formas de contornar os desafios da educação pública é utilizar os recursos e políticas públicas, tal como diversos programas do Ministério da Educação, como:

  • Educação Inclusiva;
  • Brasil Alfabetizado;
  • Merenda Escolar;
  • Programa de Inovação Educação Conectada;
  • Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), criado pelo Ministério da Comunicação;
  • Inova Educação;
  • Merenda em Casa;
  • Professor Conectado;
  • Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) – Instituída pela Lei Federal nº 14.180/2021;
  • Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE);
  • Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST);
  • Lei nº 14.172/2021;
  • entre outros.

É clara a urgência que escolas públicas possuem em contornar desafios estruturais. E existe um grande potencial disso ocorrer com o uso de tecnologia e práticas pedagógicas mais atuais. Mas o fato é que, na prática, falta conhecimento, iniciativa e otimização de recursos.

Logicamente, isso só será possível com autonomia para implantar inovações, além do incentivo e da cobrança a novas políticas públicas. Isto é, a transformação precisa ser sistêmica, partindo tanto do cenário federal, quanto do estadual e municipal.

O Governo tem o dever de fornecer educação para a população, mas cabe à sociedade e às instituições educacionais cobrar esse movimento. E, claro, escolher representantes que defendam a igualdade do acesso ao conhecimento e à aprendizagem democrática.

A universalização do acesso à internet é um dos movimentos que mais podem diminuir a defasagem educacional do ensino público. Inclusive, já existem ferramentas acessíveis para instituições que querem implantar a transformação digital.

Confira abaixo!

Utilizar ferramentas gratuitas ou com custos personalizáveis

Por fim, como mencionamos acima, existe um movimento de popularização da tecnologia. Muitas ferramentas e soluções possuem acesso móvel, planos gratuitos e até modelos de pagamento de acordo com o uso.

Em outras palavras, instituições com diferentes portes, demandas e orçamentos podem investir em um pacote de soluções digitais personalizado. Um ótimo exemplo disso é o Google Workspace para Educação.

Saiba mais: Conheça 7 incríveis ferramentas do Google para Educação e como usar em suas aulas.

Além de um conjunto de ferramentas gratuitas, a plataforma também conta com planos adaptáveis para orçamentos diversos, possibilitando, assim, a democratização do acesso à tecnologia e contribuindo para  superar os principais desafios do ensino público.

Quer dar início à transformação digital na sua instituição, com soluções alinhadas às possibilidades e ao método de ensino? Então, fale agora com o time Safetec, especialistas em ferramentas digitais e parceiro Google, para começar agora mesmo!

Compartilhe com seus amigos!

Facebook
Twitter
LinkedIn

Fale Conosco






    Últimas Postagens