O conceito de educação 4.0 se alinha a nova era digital que estamos vivendo atualmente e que aproxima cada vez mais a tecnologia das nossas vidas.
Pagamentos online, armazenamento de dados na nuvem, acesso a arquivos de qualquer lugar do mundo, inteligência artificial, aprendizado de máquina, processamento de dados em massa (Big Data), entre outras soluções estão otimizando o cotidiano das pessoas.
Essa autonomia e agilidade traz cada vez mais independência aos usuários e consolida a tecnologia como meio onde as tarefas vão ser realizadas, reduzindo o uso de papel e processos analógicos.
Essa revolução também já chegou na educação, trazendo o conceito de educação 4.0 para o centro da discussão nas instituições de ensino.
Quer conhecer melhor do que se trata a educação 4.0? Continue lendo o artigo e entenda mais sobre essa tendência que começa a se consolidar.
O que é educação 4.0?
A educação 4.0 vem do conceito da Quarta Revolução Industrial (Revolução 4.0), cunhado pelo engenheiro e economista alemão Klaus Schwab, que tem como base a inserção da tecnologia como mediadora das atividades da nossa sociedade.
A internet, os computadores, os dispositivos móveis, as ferramentas de automação, a digitalização de processos são exemplos de recursos que as escolas também vão incorporar para otimizar o ensino e aprendizagem dos alunos.
O objetivo é transformar a forma como o conhecimento é estruturado, transmitido e aprendido pelos alunos. Estes, por sua vez, ganham mais protagonismo e colocam mais a mão na massa para assimilar os conteúdos das aulas.
No vídeo abaixo do canal Futura, professores discutem mais sobre o conceito de 4.0 e como as escolas estão se alinhando a essas mudanças. Dê o play e confira:
Quais são os pilares da educação 4.0?
Os pilares principais da educação 4.0 são:
- learning by doing (aprender fazendo);
- cultura maker (fazer).
Learning by doing
O termo em inglês “learning by doing” pode ser traduzido como “aprender fazendo”, ou seja, é a associação do aprendizado à prática. Dessa forma, por meio de atividades e experiências dentro e fora da sala de aula, o aprendizado pode ser mais rápido, produtivo e realmente efetivo para os alunos.
Isso tudo por meio da vivência de um processo rico que estimula o desenvolvimento do raciocínio e a busca por soluções práticas com base no aprendizado teórico.
Cultura maker
A cultura maker também está relacionada ao fazer. Para que os alunos desenvolvam essa mentalidade, as escolas precisam investir em espaços e equipamentos onde podem ser desenvolvidas atividades práticas como:
- laboratório de ciências;
- sala de informática com internet banda larga;
- impressoras 3D;
- softwares de edição de vídeo e imagem;
- jogos educacionais, entre outros.
Esses espaços dedicados abrem possibilidades para que os alunos se identifiquem, pratiquem suas habilidades e descubram novas aptidões durante o aprendizado.
Como funciona uma escola 4.0?
Para utilizar a tecnologia como ferramenta educacional e criar uma escola 4.0, a gestão escolar precisa analisar o sistema de ensino atual e definir quais recursos são necessários para adaptá-lo a esse novo movimento.
Afinal, a infraestrutura técnica é que vai dar base para as metodologias ativas de aprendizagem que fazem parte da educação 4.0. Entre os principais equipamentos eletrônicos necessários estão:
- internet de qualidade (banda larga);
- computadores/chromebooks;
- tablets;
- roteadores, etc.
Em seguida, o planejamento pedagógico da escola também precisa ser adaptado à educação 4.0 com a inclusão das metodologias ativas que auxiliam na aplicação dos pilares.
Essas metodologias estimulam o protagonismo do aluno e redefinem a posição do professor como mentor no processo de aprendizagem. As principais metodologias utilizadas são:
Ensino híbrido
O ensino híbrido é uma metodologia que mescla encontros presenciais e a distância por meio de ferramentas educacionais digitais como o Google Meet, um app de videoconferências. O objetivo é criar dois ambientes de aprendizado eficientes, priorizando o aprendizado digital.
Leia também: O que é ensino híbrido? Como funciona? Vantagens + 6 dicas.
Sala de aula invertida
A sala de aula invertida é outra metodologia ativa que auxilia na implementação da escola 4.0. Nesse método, o processo de aprendizagem começa com o aluno, que orientado pelos materiais enviados pelo professor (videoaulas, imagens, podcasts, links), aprende sobre o tema e, na sala de aula presencial, coloca o conteúdo em prática nas atividades propostas.
Gamificação
A gamificação do aprendizado também facilita a imersão dos alunos no conteúdo, pois eles se tornam parte da narrativa criada para auxiliar a aprendizagem digital. Tanto a explicação quanto a prática por meio de jogos eletrônicos e softwares gamificados são formas de utilizar esse conceito.
STEAM
A sigla STEAM vem do inglês e faz referência a cinco áreas. São elas: Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática e Arte. O objetivo é desenvolver cada departamento no plano pedagógico, fazendo os alunos praticarem conceitos relacionados a cada uma.
Qual a influência da pandemia na implementação da educação 4.0?
A pandemia da Covid-19 pode ser considerada um “empurrão” para a educação 4.0 se consolidar na realidade das escolas brasileiras.
Mesmo com as dificuldades de uma adaptação repentina, as ferramentas digitais utilizadas se tornaram familiares para alunos, professores e gestores.
Videoaulas gravadas, aulas ao vivo, exercícios em grupo e individuais por meio de AVAs, aplicativos, livros digitais já são recursos consolidados para ensino remoto.
Dessa forma, com a volta das aulas presenciais, os professores podem aproveitar esses recursos para continuar explorando as tecnologias a favor da educação dos alunos, fazendo as melhorias que ainda são necessárias.
Como se preparar para a educação 4.0?
Com a experiência acumulada na pandemia, as instituições de ensino precisam investir em uma boa infraestrutura, melhorando os equipamentos e a plataforma onde alunos, professores e gestores interagem.
A Safetec Educação pode ajudar a levar essa inovação para sua escola com o Google For Education, um conjunto de aplicativos voltados para educação que podem ser usados desde o setor administrativo até a sala de aula.
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