Com as mudanças do papel do estudante na aprendizagem, a educação empreendedora não apenas se fez relevante, como se tornou um processo necessário para preparar os alunos para o mundo real.
Além, é claro, de desenvolver e estimular pensamentos, ações e comportamentos naturais às novas gerações. Afinal, o espírito empreendedor tem se estruturado, hoje, cada vez mais cedo, apoiado pelo crescimento da relevância e do sucesso do empreendedorismo no mercado.
Segundo dados da Receita Federal, 80% dos negócios abertos em 2021 são MEI. Ou seja, mais de 3 milhões de novos microempreendedores individuais. As pequenas empresas estão logo após, em segundo lugar, no surgimento de novos empreendimentos.
E, segundo o SEBRAE, isso é um reflexo direto do cenário favorável ao micro e pequeno empreendedor, tanto em relação à baixa burocracia, quanto às oportunidades de sucesso.
A evolução das startups mostram exatamente isso. De acordo com a Forbes, o Brasil tem se tornado um dos protagonistas em startups avaliadas em mais de U $1 bilhão, chamadas unicórnios, aqui na América Latina.
É preciso, portanto, identificar que não estamos falando de uma tendência, e sim da realidade que os jovens adultos já vivenciam. A escola, como um dos principais responsáveis por preparar as novas gerações, deve se adequar a essas evoluções.
É exatamente nesse ponto que entra a educação empreendedora. Vamos entender melhor como ela funciona, sua importância na atualidade e como desenvolvê-la dentro do ambiente escolar?
O que é educação empreendedora?
Tal como o próprio nome sugere, estamos falando de uma metodologia de ensino focada em desenvolver características, conhecimentos e competências focadas na: “disposição ou capacidade de idealizar, coordenar e realizar projetos, serviços, negócios.”
Esse é, inclusive, um dos significados de empreendedorismo, segundo o dicionário Oxford. Mas esse termo não é recente, como alguns imaginam, ele data do século XVII, desenvolvido por Jean-Baptiste Say, dentro da economia.
Hoje, no entanto, o estímulo à vontade de empreender e à iniciativa de implementar novos negócios abrange não apenas os alunos da graduação, mas também os da educação básica. Afinal, não se trata mais apenas de uma disciplina e sim de uma metodologia de aprendizagem que atua na base da formação educacional.
A ideia, portanto, é inserir atividades, dinâmicas e ensinamentos focados nas estratégias de educação que colocam o aluno como protagonista do seu aprendizado.
Importância e benefícios da educação empreendedora
A educação empreendedora é fundamental para desenvolver e capacitar os indivíduos, de todas as etapas da educação, para que atuem de maneira alinhada com as evoluções da sociedade.
Dessa forma eles estarão melhores preparados para o mercado de trabalho e para a convivência social. Além, é claro, de melhorar e agilizar o processo de aprendizado com práticas e estratégias que o colocam como protagonista do conhecimento.
Veja abaixo mais algumas vantagens de implantar a educação empreendedora:
- Estímulo à criatividade;
- Melhora na autonomia;
- Estrutura uma base sólida para que ele se sinta seguro em tomadas de decisões importantes;
- Auxilia na prática de melhores resoluções de problemas, mais rápidas e criativas;
- Desenvolvimento de pensamento crítico, liderança e espírito explorador;
- Aumenta o engajamento no aprendizado;
- Auxilia no desenvolvimento do indivíduo como agente transformador;
- Potencializa o espírito colaborativo e social;
- Prepara o aluno para o mercado de trabalho;
- Aumenta o senso de organização, responsabilidade e participação em todos os tipos de projetos, ações e atividades.
Como incluir o empreendedorismo na educação?
1 – Estabelecer atividades que coloquem os alunos como agentes ativos
Como mencionamos, a evolução da sociedade, e consequentemente dos métodos de ensino, abriu espaço para a maior participação dos alunos durante seu aprendizado. Até pouco tempo o principal papel nesse processo era do professor, único detentor e transmissor do conhecimento.
Hoje, os alunos atuam como protagonistas, com mais independência e autonomia em todos os processos da aprendizagem. Para o desenvolvimento da educação empreendedora precisamos estimular exatamente esse novo posicionamento. Como?
Atualmente existem inúmeras metodologias, atividades e dinâmicas nesse sentido. Como, por exemplo:
- Sala de aula invertida e a interativa;
- Gamificação;
- Debates;
- Entre outras.
O ideal é trazer a interatividade e o protagonismo sempre que possível, dentro e fora da sala de aula. Saber tomar decisões, ponderar perdas e criar estratégias são algumas das habilidades que podem ser desenvolvidas com as atividades acima.
E, como já vimos, elas estão muito presentes no empreendedorismo.
2 – Desenvolver atividades que tragam exemplos reais de empreendedorismo
Apesar da educação empreendedora ser um reflexo natural do que os alunos já encontram em casa, é fundamental que a escola também traga exemplos reais de empreendedorismo. Como, por exemplo, workshops, palestras e cursos paralelos com experts do assunto.
Essa é uma prática muito comum nas universidades, mas também pode ser uma ótima inspiração e fonte de conhecimento prático para a educação básica. Além, é claro, de democratizar o acesso a esse tema para aqueles alunos que não vivenciam o empreendedorismo em casa.
Lembrando que essas atividades também aumentam o dinamismo do aprendizado, incentivando a interação e o engajamento dos alunos.
3 – Estimular mais o desenvolvimento de soluções do que a memorização
Há alguns anos, a memorização de fórmulas e a repetição eram as formas mais utilizadas para solucionar problemas. Sejam relacionados a matérias de exatas, humanas ou biológicas. O fato é que os alunos optavam por reproduzir soluções já prontas para o uso.
Isso, claro, torna o aprendizado engessado, repetitivo e nada exploratório. Ao oferecer ferramentas básicas, para que os estudantes possam elaborar e desenvolver seus próprios métodos, incentivamos a proatividade tão necessária ao empreendedorismo.
Não à toa que as transformações nos métodos de ensino da era digital estão apoiadas nos 4 pilares da educação:
- Aprender a conhecer;
- Aprender a fazer;
- Aprender a conviver;
- Aprender a ser.
Nos dois primeiros temos a clara participação ativa no processo de aprendizado, que dá autonomia para que os alunos saibam buscar como aprender e visualizem, na prática, os problemas.
Dessa forma eles não conseguirão apenas absorver melhor o conhecimento, como também encontrarão métodos de resolução mais lógicos e, quem sabe, melhores.
4 – Investir em ferramentas tecnológicas e estratégias criativas de aprendizado
Investir em tecnologia é uma das principais dicas para implantar a educação empreendedora. Facilitando a dispersão do conhecimento, melhorando a captura da atenção dos alunos e atualizando os métodos de aprendizagem.
Hoje, muitas ferramentas podem ser utilizadas no ambiente escolar, tais como:
- Lousas digitais;
- Computadores, notebooks e tablets;
- Projetores comuns, ou em 3D;
- Entre outras.
E destinar um orçamento para essas ferramentas digitais é, hoje, uma preocupação do Estado e das próprias instituições.
A tecnologia é um meio importante dentro dos novos métodos de aprendizagem. Afinal, além de estar presente no cotidiano dos alunos fora da sala, ela é um facilitador para aplicar e desenvolver atividades mais criativas, dinâmicas e interativas.
Investir em tecnologia é, portanto, um fator importante para desenvolver a educação empreendedora.
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O G Suite for Education é um pacote de ferramentas que a Google desenvolveu com o objetivo de oferecer às instituições de ensino uma série de facilidades tecnológicas.
A plataforma possui ferramentas de gestão, comunicação, criação e colaboração; todas visando facilitar a rotina de alunos, professores e gestores pedagógicos.
Algumas das funcionalidades do G Suite for Education:
- Gmail;
- Drive;
- Criação (Documentos, PLanilhas, Apresentações, Formulários, Sites, My Maps);
- Meet;
- Chat;
- Jamboard;
- Agenda;
- Grupos;
- E, claro, o Classroom.
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