De repente o mundo precisou parar. As escolas fecharam e o ensino passou a ser realizado à distância, pelas telas do computador. Passado tudo isso, a pergunta que fica é: como ficou a educação pós-pandemia?
Por quase dois anos o mundo todo se isolou para se proteger daquele novo vírus do Covid-19 que havia surgido. Assim como pais, alunos e professores precisaram se adaptar ao novo modelo de ensino, a educação pós-pandemia também trouxe outros desafios.
Embora ela tenha afastado diversos alunos da sala de aula, ela também acelerou processos de inovação tecnológica na educação. Isso porque antes já existia o modelo de educação à distância, mas ele foi ainda mais aprimorado com novas soluções que se tornaram mais práticas e acessíveis. Neste artigo vamos falar sobre os quais os desafios da educação pós-pandemia e também as tendências para educação pós-pandemia. Confira a seguir.
Quais os principais desafios da educação pós-pandemia?
Existem alguns desafios da educação pós-pandemia que são problemas que já existiam antes, mas foram intensificados com essa condição, mas os principais são a evasão escolar e o retrocesso da aprendizagem.
Evasão escolar
A evasão escolar é quando o aluno abandona a escola antes de concluir o ano letivo. Ela acontece pelos mais diversos fatores, como, por exemplo, a busca por um trabalho para ajudar no sustento da casa. De acordo com o Censo Escolar, a taxa de abandono foi mais do que o dobro em 2021 (5%) ao compararmos com o ano anterior (2,3%).
Por conta disso, um dos grandes desafios da educação pós-pandemia é resgatar esses alunos para que eles voltem a estudar e a se interessar pelos estudos.
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Retrocesso escolar
O ensino pós-pandemia tem outro desafio que ficou ainda mais evidente: a desigualdade no ensino. Isso porque muitas crianças e adolescentes não possuem acesso a tablets ou computadores para acessarem atividades online.
Dessa maneira, aquelas crianças com mais recursos saíram na frente daquelas que não tinham. Para se ter uma ideia, uma avaliação feita pelo Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) mostrou que os alunos retrocederam tanto em língua portuguesa, como em matemática e o resultado foi pior entre as crianças em fase de alfabetização.
Com isso, até que se recupere todo esse retrocesso será um enorme trabalho tanto para os professores, quanto para os alunos.
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No vídeo abaixo é possível ver também alguns outros números sobre os impactos da pandemia na educação:
Como será a educação após a pandemia?
Diante dos grandes desafios do ensino pós-pandemia, será necessário focar naquilo de bom que ela trouxe, que foi o avanço do setor com a tecnologia. Sem dúvida diversos processos e ferramentas foram criados e eles trouxeram novas possibilidades.
Dessa maneira, utilizar o ensino remoto como complemento da educação tradicional é algo que vai permanecer. Veja abaixo as principais tendências para a educação pós-pandemia.
3 Tendências para a educação pós-pandemia
1. Aulas colaborativas
Como o próprio significado de colaboração diz, esse tipo de aula está relacionado com o aluno colaborar mais na aula, e, portanto, ter uma função mais ativa na sala de aula. Essa é uma das tendências para a educação pós-pandemia que está ligada com a Educação 4.0 e 5.0.
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Nas aulas colaborativas os alunos trabalham em conjunto, se ajudam, fazendo com que o professor não seja o único responsável pelo ensino. Dessa maneira, ele passa a ter um papel mais de orientador. Com isso, as crianças conseguem desenvolver novas habilidades.
2. Educação híbrida
Com o avanço das inovações no ensino pós-pandemia, a educação híbrida é algo que certamente vai continuar. Esse tipo de educação consiste em unir as aulas presenciais e online em um único modelo de ensino.
Com isso, o aluno se torna mais autônomo
De acordo com um estudo realizado pela Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), ensino fundamental, 52,7% das redes municipais adotaram aulas remotas e presenciais para o ensino fundamental.
A educação híbrida é possível por conta da tecnologia que facilita o contato entre os alunos e professores, mesmo estando em ambientes diferentes. Tudo isso trazendo diversos ganhos, como maior busca pelo engajamento do aluno nas aulas.
Plataformas como o Google Workspace for Education oferecem todas as ferramentas necessárias à escola para que os alunos e os professores consigam compartilhar as informações no dia a dia com qualidade.
Uma das formas de adotar esse modelo de educação no pós-pandemia, por exemplo, é utilizando a “sala de aula invertida”. Com essa prática os alunos estudam e aprendem os conteúdos em casa e aproveitam o ambiente físico da escola apenas para fazer exercícios e compartilhar as dúvidas que tiveram.
3. Aprendizado na nuvem
A tecnologia da nuvem chegou para revolucionar os mais diferentes setores e o da educação não seria diferente, não é mesmo? Podemos fazer uma comparação entre o modelo de educação tradicional com livros e cadernos físicos e o modelo de educação na nuvem, no qual todo o material pode ser acessado de qualquer lugar do mundo.
Poder ser acessado a qualquer hora e de qualquer dispositivo que tenha um acesso à internet são os principais benefícios dessa tecnologia. Soluções como o Google Sala de Aula ou Google Classroom são exemplos dessa tendência.
Nesse ambiente virtual, alunos e professores podem interagir virtualmente em um local destinado e próprio para isso. Com isso, tudo fica bem mais organizado.
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