O termo lifelong learning pode ser traduzido como ‘aprendizado ao longo da vida’ ou ‘educação continuada’, o que significa que os estudos fazem parte da vida tornando-se um valor que é praticado para o aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Esse conceito ressalta a importância de se manter em constante aprendizado, buscando o aprofundamento na área de interesse ou mesmo agregando habilidades paralelas que vão ajudar na formação.
A ideia do lifelong learning pode ser estimulada desde a educação básica, quando a criança está começando seu processo de alfabetização, como forma de estimular a curiosidade e a busca por identificação com diferentes atividades.
Quer entender melhor o conceito de lifelong learning e sua importância na educação? Continue lendo este artigo e conheça os pilares e as vantagens.
O que é lifelong learning?
O lifelong learning é o termo em inglês para ‘aprendizado ao longo da vida’. Na prática, isso significa ter uma educação constante com o objetivo de aperfeiçoar e agregar conhecimentos estratégicos.
Por exemplo, é comum o ensino de uma língua estrangeira nas escolas, um diferencial que pode ser relevante para o aluno fazer um intercâmbio e, futuramente, no mercado de trabalho.
Mas o longlife learning também pode incluir atividades como aulas de música, futebol, artes marciais, pintura, etc.
Ao longo da vida, os conhecimentos adquiridos são importantes não só para o lado profissional, mas também para a vida pessoal, ajudando a desenvolver hábitos saudáveis e prazerosos que mantêm a mente ativa. Entenda mais sobre o conceito no vídeo abaixo:
Quais são os 4 pilares do lifelong learning?
Os pilares do lifelong learning foram definidos pelo Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), uma organização sem fins lucrativos com sede na Austrália. Ao todo, são quatro pilares: aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser. Entenda cada um:
1. Aprender a conhecer
O primeiro pilar do lifelong learning é aprender a conhecer, o que significa desenvolver o interesse de adquirir conhecimento pelo prazer de aprender e não apenas por obrigação para fases da vida como o vestibular, por exemplo.
A autonomia na busca por conhecimento diz respeito à curiosidade de cada pessoa em explorar formas de aprendizado e temas para descobrir talentos e aptidões.
Daí a importância das escolas e também dos pais serem parceiros dos alunos, criando atividades extracurriculares e incentivando a participação no que o estudante manifesta como interessante.
Leia também: 7 dicas de como reter alunos na sua instituição de ensino.
2. Aprender a fazer
Já o segundo pilar do lifelong learning é aprender a fazer. Como o nome dá a entender, é a capacidade de colocar o conhecimento em prática.
As apresentações escolares de teatro, campeonatos esportivos internos e entre escolas, apresentações musicais são exemplos de maneiras de praticar.
Assim, o aluno ganha um objetivo, se empenha no preparo e estuda com mais dedicação para demonstrar seu melhor. Sem contar que o relacionamento em grupo ajuda a:
- ganhar inteligência emocional;
- melhorar a comunicação;
- ter mais comprometimento;
- desenvolver liderança, etc.
3. Aprender a conviver
Outro pilar do lifelong learning é aprender a conviver. Dar e receber feedbacks de desempenho nas atividades faz parte do processo de aprendizado e prática.
Nestes momentos, o aluno troca com o professor e, futuramente, com o gestor na empresa onde vai trabalhar.
É importante ter em mente que essa dinâmica faz parte do processo e não é algo que deve ser levado para o lado pessoal. Por isso, interagir em grupo é uma experiência de lifelong learning muito rica.
4. Aprender a ser
Por fim, o quarto e último pilar de lifelong learning é aprender a ser. Esse conceito está relacionado à autonomia de ir em busca do próprio aprendizado.
Dessa forma, o aluno pode conhecer e explorar melhor seus interesses, buscando por formas de aprofundá-los, seja pesquisando online ou fazendo um curso.
O resultado desse esforço é mais um pensamento crítico afiado, autoconhecimento, iniciativa, entre outras habilidades.
Qual a importância do lifelong learning na educação?
O lifelong learning é importante porque ajuda os alunos (futuros trabalhadores e até empreendedores) a se manterem atualizados dentro da sua área de atuação.
Porém, não é uma atualização passiva, pois todos os pilares da educação devem convergir para que haja uma troca produtiva com outras pessoas, desde a escola, passando pela faculdade até o mercado de trabalho.
Além da parte profissional, o lifelong learning é um incentivo para que os estudantes desenvolvam hobbies que ajudam a equilibrar as exigências burocráticas com momentos de descanso da mente em atividades prazerosas.
Vantagens do lifelong learning
As vantagens de ter um estilo de vida baseado no lifelong learning agrega muitos pontos positivos no desenvolvimento de cada pessoa. Listamos abaixo alguns desses ganhos para o crescimento pessoal.
Incentiva novas habilidades
O lifelong learning é uma forma de se manter atualizado na área em que se deseja trabalhar para manter a carreira em crescimento. Mas também é uma mentalidade que ajuda a descobrir novas habilidades e até a fazer mudanças profissionais. Quanto mais conhecimento sobre as próprias habilidades, melhor é o direcionamento das escolhas.
Melhora a capacidade de tomar decisões
Com mais conhecimento e bagagem, tomar uma decisão é um processo mais fácil, bem orientado e sem tanta ansiedade. Isso porque o lifelong learning ajuda a trabalhar a criatividade, a inovação e, com isso, enxergar novos caminhos sozinho ou em equipe se torna algo mais natural.
Facilita a adaptação no mercado de trabalho
O mercado de trabalho é um território mutável. Entender essa dinâmica ajuda a chegar preparado para cada objetivo e também a manter uma posição conquistada. Investindo na atualização, é possível se preparar para as novas exigências, tornando-se um profissional valioso.
Como incentivar o lifelong learning nas escolas?
Agora que você sabe o que é lifelong learning, pode se preparar para criar um sistema que ajude a incentivar o desenvolvimento de habilidades e atualizar os alunos sobre as exigências que eles vão encontrar.
Além disso, as escolas também podem conhecer melhor os estudantes e quais são seus interesses para buscar formas de incluí-las nas atividades escolares.
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