O ESG na educação faz parte da sexta onda de inovação, que coloca as questões ambientais, sociais e de governança no centro de inúmeras mudanças e transformações empresariais.
Apesar de ainda ser um diferencial em muitas instituições, as previsões indicam que tais critérios têm gerado impactos consideráveis nas rotinas de grandes empresas, principalmente as que colocam a inovação como parte integrante da cultura organizacional.
No workshop sobre a profissão ESG, ministrado pela diretora da área na EXAME, Renata Faber, isso foi demonstrado com excelentes exemplos, como Grupo Boticário, JBS, Google e inúmeros líderes de mercado que já colocam em prática as diretrizes ESG.
Mas como essa nova onda de inovação chega às escolas? E, em especial, qual o papel das instituições de ensino no desenvolvimento de questões socioambientais e na integração destas com o mundo corporativo?
Continue a leitura para descobrir respostas para estas e outras perguntas relacionadas ao ESG nas escolas!
Boa leitura!
O que é ESG na educação?
ESG é a sigla para environmental, social e governance ou, traduzindo para o português, ambiental, social e governança. Na prática, trata-se da sexta onda de inovação que já é uma realidade no mundo todo, com a integração e a colaboratividade de questões relacionadas a estes três pilares.
Resumidamente, estamos falando de um conjunto de estratégias, ferramentas, planejamento e mecanismos que auxiliam na avaliação e no gerenciamento dos impactos empresariais na sociedade e, especialmente, no meio ambiente.
E não estamos falando apenas dos impactos negativos. A ideia é analisar também o que de positivo pode haver na relação destas três áreas tão importantes para a humanidade.
Apesar de ser considerada uma tendência, algumas empresas já incluem os princípios ESG na sua rotina há algum tempo. Mas o termo foi criado, de fato, em 2004, como um contraponto às dinâmicas e condutas do mercado, cada vez mais individualistas e destrutivas, visando ao lucro acima de tudo.
Podemos dizer, portanto, que o ESG não é apenas uma tendência, mas uma urgência para contestar e reformular o modo como o mercado evolui, envolvendo como as empresas inovam e se desenvolvem.
Agora que você já sabe o que é ESG, vamos analisar cada um dos seus princípios separadamente? Confira!
Quais os princípios do ESG? E como aplicar nas escolas?
Em linhas gerais, os 3 princípios do ESG são:
- environmental (ambiental);
- social;
- governance (governança).
No primeiro pilar, temos as questões ambientais relacionadas à sustentabilidade de nossas ações e os reflexos delas no meio ambiente.
Quando uma empresa destina esforços, por exemplo, para a contenção de emissão de gases nocivos, estabelece diretrizes para minimizar acidentes com cargas perigosas e diminui a massa de descartes da sua produção, ela está incluindo o princípio ambiental da cultura ESG.
Ao trazermos isso para a educação, práticas comuns são a educação ambiental, a automatização de atividades para diminuir a produção de lixo e outras práticas sustentáveis na gestão e, ainda, na pedagogia.
No item social, temos a ideia de revolucionar as práticas empresariais para que o seu produto seja benéfico para a sociedade. Ou seja, o objetivo é pensar nos recursos humanos da empresa e, também, nos indivíduos que circundam a instituição.
Seguir as determinações dos Direitos Humanos é a prática mais básica, assim como respeitar e incluir a diversidade como parte da cultura organizacional. Outros pontos fundamentais são a segurança e o bem-estar no ambiente de trabalho.
E, por fim, o terceiro princípio é a governança, mais aplicado pelas organizações, ainda que nem sempre da maneira mais eficiente. Afinal, para trabalhá-la corretamente, é preciso garantir a equidade, transparência e prestação de contas, tendo responsabilidade corporativa.
Desta forma, os gestores conseguem tomar decisões mais assertivas e fortalecem sua imagem no mercado.
Podemos notar que a integração entre estes três princípios do ESG é uma potência revolucionária com impactos positivos para toda a sociedade, concorda? É exatamente esta a ideia da revolução!
Mas e na prática? Qual a importância do ESG na educação?
Importância do desenvolvimento sustentável nas escolas
Até há pouco tempo, era praticamente impossível vislumbrar a governança corporativa trabalhando em favor do meio ambiente e do coletivo. Afinal, o individualismo e a busca pelo lucro acima de tudo criavam um embate entre estas diferentes áreas.
Com o tempo, pudemos notar que todos saíam prejudicados. Isso porque o ambiente era contaminado e destruído por atividades industriais e comerciais. A sociedade, por sua vez, estava tomada por indivíduos cada vez mais egoístas e com baixa habilidade de comunicação e congregação entre os seus.
E, do outro lado, as empresas precisaram encarar multas, “acidentes” ambientais e, inclusive, a escassez próxima de alguns recursos necessários para suas atividades. Um cenário bastante preocupante para todos, não é mesmo?
Como você deve lembrar sobre a 2ª ou 3ª Revolução Industrial, quando a sociedade chega em um ponto como este, é preciso ocorrer uma…
Revolução!
Exatamente. Os princípios do ESG são fundamentais para que o mundo consiga balancear seu desenvolvimento de uma maneira sustentável. E isso, claro, inclui as instituições de ensino.
Devido ao seu papel transformador, a importância da implantação do ESG é ainda maior! Além da responsabilidade social e ambiental, contribui-se para a formação de novas gerações que entendam a importância do desenvolvimento sustentável dentro e fora do ambiente escolar, o que propicia uma sociedade cada vez mais responsável, respeitosa e eficiente.
Como aplicar ESG na educação?
Para aplicar ESG na educação, é preciso atuar nas três frentes de maneira integrada, considerando que as estratégias de governança devem considerar os impactos sociais e ambientais. Para tal, é crucial alterar os processos e promover mudanças na cultura organizacional da instituição.
A melhor maneira de fazer isso é identificar quais impactos a escola gera, mapeando cada uma das suas atividades administrativas e pedagógicas. Após este levantamento, o próximo passo é analisar quais efeitos positivos podem ser gerados, mas que ainda não fazem parte da rotina escolar.
Por fim, colocar em prática o ensino sobre o ESG, para que todos tenham conhecimento da sua importância e saibam como podem ajudar no processo. Mas, antes disso, para realizar essa transformação com eficiência, é preciso ter algumas respostas!
Por exemplo, existe alguma estratégia voltada para o uso eficiente da água? E a gestão de resíduos produzidos? A escola oferece locais adequados de descarte e ensina seus colaboradores sobre a maneira correta de fazê-lo?
Quanto ao princípio social do ESG nas escolas, como a instituição se relaciona com seus parceiros e colaboradores? Existem políticas eficientes para garantir a saúde, segurança, inclusão e o direito de todas as pessoas que se relacionam com a instituição?
Já no princípio da governança, a avaliação deve considerar o relacionamento com acionistas, se é realizada ou não a gestão de riscos e os planejamentos a longo prazo. Além, claro, do estabelecimento da transparência e de diretrizes éticas que devem nortear todas as condutas e estratégias da organização.
Resumidamente, implantar o ESG é um processo urgente e complexo, que deve ser introduzido na cultura organizacional da empresa. Automatizar processos e contar com parceiros que também se preocupem com os princípios do ESG é uma ótima maneira de dar início a esta transformação.
Tecnologia na implantação do ESG na educação
A tecnologia é uma das maiores aliadas na implantação do ESG na educação, afinal, além de ser um agente fundamental na gestão de resíduos, atua na transparência de processos, no monitoramento de atividades, na gestão de riscos e muito mais!
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