O ensino híbrido no ensino superior consiste no uso de aulas presenciais e de aprendizado à distância conjugados de forma complementar nos cursos ministrados.
Para encontrar um equilíbrio entre as aulas presenciais tradicionais e à distância, o ensino híbrido usa de diversas técnicas e atividades.
A adoção do ensino híbrido no ensino superior foi uma saída encontrada pelo Ministério da Educação.
O objetivo é enriquecer as aulas ministradas de maneira tradicional, onde muitas vezes o aluno está na sala de aula de forma passiva e pouco participativa.
Nos dias atuais, muito se fala sobre novas metodologias na educação e da transformação digital para tornar as aulas mais didáticas e com mais recursos além do básico contido nos livros.
A sala de aula é um local de constante aprendizado, no entanto, o ensino deve ir além das quatro paredes erguidas para separar os alunos.
E o ensino híbrido no ensino superior pode ser uma resposta a esses desafios.
Continue lendo e entenda porque o ensino híbrido no ensino superior é tão útil e como a pandemia no novo coronavírus mudou a realidade da educação no país.
Por que adotar o ensino híbrido no ensino superior?
A modalidade de ensino híbrido no ensino superior foi adotada para gerar uma sinergia entre o aprendizado online e o presencial.
Apesar de ser algo recente, há muito se tem observado que as instituições de ensino superior estão apoiando e adotado essa prática.
No Brasil, já existia há muito tempo uma prática que se assemelha com esse tipo de ensino. Os professores ministravam aulas teóricas e realizavam momentos práticos no laboratório de informática.
Mas o ensino híbrido no ensino superior é algo um pouco mais complexo que isso.
Por esse motivo, apesar de ser uma medida que busca melhorar o processo de aprendizagem, ele requer que outros pilares estejam associados para que funcione corretamente.
Vale ressaltar que a proposta do ensino híbrido não é devida ao fato de se considerar as aulas presenciais desnecessárias, mas sim para que o aluno tenha atividades complementares após sair de dentro da sala de aula.
Assim, algumas das práticas usadas são as seguintes:
- Sala de aula invertida: primeiro, os alunos estudam a matérias em casa no ambiente virtual e depois discutem em sala de aula presencial;
- Rotação: a rotação consiste em dividir a classe em grupos que desenvolvem atividades separadamente até que todos eles tenham realizado as atividades programadas. Todas elas devem incluir de alguma forma prática de aprendizado online como pesquisa, criação de conteúdo, fóruns de discussão, videoaulas etc.
Saiba mais sobre as modalidades de ensino híbrido no ensino superior que podem ser implementadas no vídeo abaixo:
Coronavírus e ensino híbrido
Um exemplo de como o ensino híbrido no ensino superior pode ser vantajoso é o caso da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Para que os estudantes não tenham seus estudos prejudicados, essa poderá ser a saída. Desde que seja oferecido um suporte para professores e alunos se adaptarem ao ensino híbrido.
Leia também: Plano de aula de ensino híbrido: como montar em 7 passos.
Como funciona o ensino híbrido na prática?

Já existem muitas universidades que contam com cursos semipresenciais, ou seja, híbridos em sua grade de cursos.
Esses cursos são ofertados grande parte em faculdades particulares, mas o MEC planeja ampliar ainda mais, levando para as universidades públicas.
A procura por essa modalidade parte tanto de estudantes de graduação quanto de pós-graduação, devido à facilidade em administrar o tempo de estudo.
Portanto, o ensino híbrido no ensino superior é preferível para quem tem poucas horas disponíveis durante o dia, o que o impede de ir até o campus.
Para que tudo seja feito online, os estudantes contam com softwares avançados, além de acessarem as aulas pelo ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
Mas não deve ser esquecido que o um curso semipresencial é composto também de aulas na instituição.
Isso acontece, principalmente, quando existe a necessidade de o aluno ter uma aula laboratorial, seja prática de informática, anatômica ou química, por exemplo.
Tudo é uma questão de perspectiva, mas principalmente de qual curso e disciplina estão sendo ministradas no momento.
A aula prática não é somente aquela em laboratório, mas também aquelas em que o professor cria debates e grupos de discussão sobre assuntos importantes para a formação do aluno.
Veja alguns softwares que podem ajudar muito na hora de implementar o ensino híbrido no ensino superior:
- Google Classroom: tudo o que você precisa saber sobre essa plataforma virtual de ensino e aprendizagem.
- Como implantar o Google for Education na sua instituição de ensino em 4 etapas básicas.
Quais as vantagens e desvantagens dessa modalidade?
O primeiro ponto que deve ser levado em conta sobre o ensino híbrido no ensino superior é o fato que essa modalidade requer dedicação, assim como estudos presenciais.
É uma metodologia criada para facilitar e ajudar aquelas pessoas que não conseguem estar diariamente em uma sala de aula.
Então, o ensino híbrido para o ensino superior visa contribuir e ampliar o alcance da educação para jovens que têm dificuldade de se deslocar para os locais onde se encontram as instituições de ensino.
Inclusive, já foram criadas e disponibilizadas pelo Ministério da Educação (MEC), bolsas integrais para que o número de estudantes com acesso à educação no Brasil continue a crescer.
Vantagens
- Metodologias diferenciadas;
- Flexibilidade no tempo de aprendizado;
- Atividades realizadas no ritmo do aluno;
- O estudante é o próprio protagonista.
O ensino híbrido no ensino superior é ideal para aqueles estudantes que são tímidos e não participam ativamente da aula.
Caso estejam no ambiente confortável de casa, eles podem conseguir se desenvolver mais, sem se sentirem intimidados pelos outros colegas.
Além disso, infelizmente a realidade de muitos brasileiros é de dificuldade em obter renda. Assim, muitos não conseguem entrar na faculdade e se encontram cada vez mais distante do seu sonho.
Porém, o ensino híbrido é uma forma de baratear os custos da educação e prover o acesso desses estudantes ao ensino superior.
Desvantagens
- Acesso à internet: nem todos os aluno tem;
- É necessário ter um computador próprio;
- Procrastinação: alguns alunos não têm disciplina para fazer as atividades online nas datas solicitadas.
Um ponto negativo no ensino híbrido no ensino superior é que alguns alunos não dão a atenção necessária à parte não presencial das aulas, fazendo-as de forma pouco proveitosa para sua formação acadêmica.
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Entenda as competências digitais que os educadores precisam saber para desenvolver um boa metodologia de ensino híbrido no ensino superior:
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