inclusão digital na educação infantil

Como trabalhar a inclusão digital na educação infantil?

Saber como trabalhar a inclusão digital na educação infantil e demais etapas da educação básica e superior é, hoje, um requisito indispensável para qualquer instituição.

Temos acompanhado nos últimos anos um “boom” tecnológico que revolucionou absolutamente todos os setores, processos e, inclusive, relações humanas e profissionais.

Pense por um instante qual atividade diária você realiza sem acessar nenhuma ferramenta digital?

Comer? A menos que você não tenha feito o pedido via aplicativo, não tenha no pulso um smartwatch, não esteja no celular. E tampouco utiliza o Google, a Siri ou a Alexa para pesquisar receitas, conferir o tempo de cozimento ou quem sabe para avisá-lo sobre  a hora do próximo compromisso.

Da simples caminhada até a análise de dados complexos para montar um relatório importante, habilidades digitais e o uso de ferramentas tecnológicas estão presentes.

Isso quer dizer que quanto mais cedo esse conhecimento for apresentado, melhor, certo? Não só é uma verdade, como a sociedade e seus representantes estabelecem o tema como prioridade.

Desta forma, já existem políticas públicas, leis e diretrizes voltadas para a inclusão digital na educação infantil. É sobre esse contexto que falaremos neste artigo.

Boa leitura!

O que é a inclusão digital na educação infantil?

Inclusão digital na educação infantil é, como o próprio nome sugere, democratizar o acesso ao conhecimento tecnológico. A ideia, portanto, é trazer mais equidade para um país que, infelizmente, se destaca pela desigualdade em diversas áreas.

E uma evolução, como a tecnologia, pode se tornar mais um fator agravante de outras desigualdades vivenciadas, como a social e a financeira. Afinal, não apenas o acesso, mas o conhecimento e as habilidades sociais são requisitos básicos para eficiência, produtividade e desempenho estudantil e profissional.

Isso significa que pessoas que têm mais familiaridade com o universo digital, possuem maiores chances de conquistar melhores oportunidades.

De acordo com dados da pesquisa TIC Domicílios, de 2020, 26 milhões de brasileiros nunca acessaram a internet no país. Ou seja, 14% de toda a população não utilizaram a ferramenta mais básica da Era Digital.

E uma das maiores causas para essa porcentagem é a desigualdade financeira, grande parte destes brasileiros ganham dois salários mínimos ou menos.

Percebe que sem o auxílio da sociedade e dos representantes, as chances do agravamento dessa situação aumentam consideravelmente? A tal ponto de entrarmos em um ciclo prograssivo de desigualdades.

Para fugir deste cenário, é imprescindível a criação de estratégias e políticas de inclusão digital na educação infantil, no fundamental, no ensino médio e, inclusive, na graduação. A base, no entanto, é uma etapa ainda mais importante para essa inserção.

Exemplos de inclusão na educação infantil

Você já sabe o que é inclusão social, mas quais os exemplos práticos desta estratégia?

A ideia da inclusão digital, como mencionamos acima, é a democratização do acesso a ferramentas e ao conhecimento tecnológico. Naturalmente, os exemplos de inclusão digital na educação são disponibilizados pela sociedade ou pelo governo.

Um modelo disso são os ambientes tecnológicos criados e disponibilizados por grandes empresas como a Embratel, IBM, Bradesco, SEBRAE e outras.

Na prática, há a disponibilização de equipamentos e um espaço para que crianças e jovens explorem a tecnologia gratuitamente ou a baixo custo.

Outro exemplo de inclusão na educação infantil e nas demais etapas do ensino é o próprio investimento do governo. Disponibilizando, assim, ferramentas para escolas públicas e até mesmo espaços e eventos sociais para apresentar soluções digitais, entreter com jogos e dinâmicas, etc.

Existem diretrizes e legislação específica para a inclusão digital nas escolas?

Apesar de ser um interesse social, que as crianças, jovens, adultos e idosos estejam incluídos na Era Digital, essa não é uma prática que ocorre naturalmente. Pelo menos não de maneira massiva, que de fato impacte no país.

Desta forma, é preciso a criação de incentivos, leis e diretrizes que estabeleçam a inclusão digital como uma realidade. Como, por exemplo, o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), as  Leis nºs 9.448, de 1997, a 10.260, de 2001, e 10.753, de 2003.

E a mais recente e incisiva na questão da inclusão digital nas escolas é a Política Nacional de Educação Digital (Pned – Lei 14.533/2023).

Hoje, portanto, as instituições de ensino público e privado devem inserir o letramento digital no seu plano de ensino. A ideia é tornar o conhecimento parte fundamental da formação dos indivíduos. Garantindo, assim, a familiaridade das novas gerações com o cenário digital.

Por que a inclusão digital é tão importante para a educação infantil?

Talvez você esteja pensando: mas as novas gerações já nasceram no ambiente tecnológico. É possível que possuam muito mais conhecimento que os professores!

Como já adiantamos nos tópicos acima, muitos brasileiros não possuem acesso às ferramentas mais básicas. Desta forma, não se trata de uma unanimidade das gerações atuais e sim de uma parcela da população.

A inclusão digital na educação é, portanto, fundamental para diminuir o hiato existente entre os diferentes “brasis”. E, assim, buscar por uma equidade de possibilidades e oportunidades para todos os estudantes.

Preparando-os para um mercado de trabalho que está cada vez mais competitivo e automatizado.

A escolha, como uma dos principais formadores, precisa oferecer o conhecimento e as habilidades necessárias. Sem distinção, portanto, de classe social, espaço geográfico etc.

Veja mais: Quem são os nativos digitais? Entenda os desafios de ensino.

Como trabalhar a inclusão digital na educação infantil?

Uma questão que é preciso citar antes de falarmos sobre como trabalhar a inclusão digital na educação infantil é sobre a abrangência dessa estratégia.

Segundo especialistas, a inclusão não é a simples dispersão do conhecimento tecnológico. Ela deve frisar as habilidades digitais voltadas para os ganhos profissionais. Ou seja, educar as crianças, jovens e adultos como eles podem mudar a própria realidade com a tecnologia.

Pensando nisso, as instituições podem incluir gradativamente – e considerando a maturidade dos alunos – estratégias, práticas e dinâmicas que englobem a teoria digital e também como aplicá-la.

Na educação infantil isso pode ser realizado focando em brincadeiras, jogos e atividades de descoberta. Como, por exemplo, aprender palavras novas, do cenário tecnológico, realizar atividades em tablets, mesmo que sejam simples.

Conforme os alunos crescem, pode haver um aumento da complexidade das atividades. Oferecendo, inclusive, autonomia para que eles operem as ferramentas de maneira independente. Seja em atividades extracurriculares online, ou dentro da sala de aula.

Dicas para implantar um plano de inclusão digital

Para viabilizar a inclusão digital na educação infantil é preciso investir em estrutura tecnológica. Afinal, estamos falando de um tema que não é apenas teórico, mas principalmente prático.

Apresentar termos, métodos e ferramentas é fundamental, o uso, os testes e a interação são indispensáveis.

Uma dica, portanto, é investir em Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s). Tais como computadores, notebooks, tablets, lousas digitais, internet etc. Além, claro, de softwares e ferramentas online, como e-mail, sites, blogs e outras.

Inclusive, as instituições podem contar com inúmeros recursos gratuitos ou a custos adaptáveis, como os oferecidos no Google Workspace. Com a plataforma, os professores podem ministrar dinâmicas remotamente, além de se comunicarem com pais e responsáveis.

E, claro, elaborar jogos e brincadeiras adaptadas à educação infantil.Quer modernizar sua estrutura tecnológica e fortalecer o processo de inclusão digital no ensino?

Então, fale com especialistas da Safetec Educação e saiba como podemos ajudar neste processo!

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