mobile learning

O que é mobile learning e como implementar essa metodologia de ensino?

Mobile learning, ou m-learning, é uma metodologia que faz parte das tendências de ensino adequadas ao mundo digital.

O mundo já presencia a revolução digital a alguns anos, mas, com certeza, as aplicações online se intensificaram no período pandêmico. Não à toa vimos um boom dos comércios digitais.

Mas, sem dúvidas, um dos setores mais beneficiados com a tecnologia, nesse cenário, foi a educação. Afinal, ela possibilitou a continuidade do ensino, mesmo sem a possibilidade do comparecimento dos alunos no ambiente escolar.

Recentemente, a transformação digital do ensino ganhou alguns aliados: os dispositivos móveis. Em junho de 2022, dados da Anatel identificaram quase 260 milhões de aparelhos no Brasil, com uma densidade de 120,65 celulares a cada 100 habitantes.

O que torna esse, e outros dispositivos móveis, uma ótima maneira de ter acesso à educação de uma forma rápida, prática e com alta mobilidade. Possibilitando que grande parte da população possa ter acesso ao ensino onde e quando quiser.

Não à toa, segundo pesquisas realizadas pela Mobile Time em parceria com a Opinion Box, quase 50% dos brasileiros com um smartphone já utilizaram aplicativos para realizar cursos de maneira remota. A faixa etária mais predominante nessa tendência é a de 16 a 29 anos (54%).

Mas o mobile learning não é uma exclusividade dos jovens, 48% dos indivíduos de 30 a 49 anos e 38% daqueles com 50, ou mais, também já utilizaram apps para realizar cursos remotos. Demonstrando que essa tendência é democrática e inclusiva.

Vamos entender melhor o que é mobile learning exatamente, vantagens para aprendizagem e como começar esse processo?

O que é mobile learning?

Mobile learning é o termo em inglês para aprendizagem móvel. E, nesse caso, estamos falando de uma metodologia educacional que utiliza dispositivos móveis na transmissão do conhecimento.

Estima-se que essa metodologia surgiu nos anos 2000, como uma solução para os gargalos de mobilidade e democratização do EAD (Ensino à Distância). Apesar das tecnologias oferecidas no ensino à distância, muitos alunos encontravam dificuldades no dia-a-dia, seja por falta de um computador, ou de espaços adequados.

Com o mobile learning e as Tecnologias de Informação e Comunicação Móveis e Sem Fio (TIMS), basta o uso de um dispositivo móvel para acessar aulas, treinamentos, capacitações e conteúdos dos mais diversos tipos.

Ou seja, o m-learning não é interessante apenas para o EAD, ou para determinada faixa etária. Ele pode ser aplicado no ensino híbrido, na educação básica, graduação e, inclusive, na especialização de profissionais.

Como funciona o mobile learning?

mobile learning

Na prática, o mobile learning permite a inclusão de ferramentas digitais que podem ser acessadas por dispositivos móveis, com conteúdos e dinâmicas responsivas. Ou seja, o professor desenvolve ou inclui materiais que possam ser acessados de celulares, tablets e outros dispositivos móveis.

Para isso é preciso pensar no formato e no conteúdo personalizado para os dispositivos móveis. Investindo, portanto, em plataformas, aplicativos, sites e outras ferramentas adaptadas a telas menores.

Sem esquecer que o acesso ao conhecimento e à informação, quando realizado por dispositivos móveis, precisa ser mais dinâmico, interativo e criativo. Afinal, os alunos não costumam se manter atentos ao estudo em telas por muito tempo.

Por isso, na prática, o ideal é apostar em vídeos, podcasts, áudios, textos curtos, games etc.

Como é utilizado o m-learning na educação a distância?

Uma dúvida prática muito recorrente quando falamos sobre mobile learning é se essa metodologia é aplicável apenas no ensino à distância. E não, é possível incluir o m-learning no ensino híbrido e até mesmo no modelo tradicional.

Claro que é uma estratégia utilizada majoritariamente no EAD. Afinal, esse método nasceu no ambiente digital e já possui maior presença que o ensino híbrido, por exemplo.

No ensino à distância o mobile learning surge como solução para os alunos que não possuem computadores ou notebooks e querem estudar ou se capacitar. Então, o material oferecido no EAD é adaptado para dispositivos móveis, permitindo que esse aluno acesse todo o conteúdo por meio do seu celular pessoal.

Qual a diferença entre m-learning e e-learning?

Outra dúvida muito comum entre os docentes é qual a diferença entre m-learning e e-learning. Intuitivamente podemos falar que a diferença está na letra inicial dos dois termos, em m-learning, como vimos, estamos falando do mobile, já o e, de e-learning, trata-se de eletronic.

Ou seja, essa segunda metodologia é focada na disponibilização do ensino para computadores, muito utilizada no ensino à distância após a popularização deles.

Resumidamente, a diferença está na mobilidade do ensino.

Mobile learning: vantagens e desvantagens

As principais vantagens no m-learning estão relacionadas exatamente à característica citada acima: mobilidade. Isso, claro, acaba popularizando o acesso a inúmeros cursos, atividades e treinamentos.

Afinal, hoje, é muito mais comum que o aluno possua um celular que um notebook, por exemplo. Sem contar que, uma rotina cada vez mais corrida, o ensino presencial acabou perdendo espaço, principalmente quando falamos sobre cursos de graduação, atividades extras etc.

A desvantagem, no entanto, está nos obstáculos naturais da tecnologia. Tanto a respeito da responsividade, ou seja, adaptação do layout e formatos de conteúdo para os dispositivos móveis. Quanto em relação às dificuldades de ofertar conteúdos robustos e aprofundados que também gerem engajamento e participação dos alunos do m-learning.

O fato é que a educação precisa se adaptar às inovações da sociedade e o mobile learning é uma ótima solução para aumentar o alcance do ensino e modernizar a estrutura tecnológica da instituição. Melhorando, assim, a experiência dos estudantes, aumentando a possibilidade de captar novos alunos etc.

3  Dicas para implementar o m-learning

Quer implantar o mobile learning na sua instituição, mas não sabe muito bem por onde começar? Então, confira 3 dicas de ouro que podem te ajudar nesse processo!

1. Produza conteúdo personalizado para o ensino digital

Um dos principais erros ao tentar implementar o mobile learning no ensino híbrido é transferir o material físico para o digital sem realizar as devidas adaptações. Quando isso ocorre podem ocorrer dois cenários:

  • Falhas no layout: Todo material disponibilizado online precisa ser responsivo. Ou seja, funcionar com qualidade nos mais diversos dispositivos, como desktop, tablets, notebooks, smartphones etc.
  • Falta de engajamento: O conteúdo dentro do m-learning precisa ser mais dinâmico, interativo e atrativo para garantir a atenção e o engajamento dos alunos. O ideal é optar por frases mais curtas, imagens, vídeos e áudios. Além de games, quizzes etc.

Hoje, conquistar a atenção e participação dos alunos é um dos maiores desafios do professor. Compreender, portanto, como aproveitar melhor o tempo de contato com o estudo é uma necessidade urgente.

E, claro, utilizar interesses e habilidades que eles possuem fora da sala de aula pode ser uma ótima estratégia.

2. Introduza a tecnologia como parte da cultura organizacional da instituição de ensino

Muitas instituições, com a urgência de se adaptar ao mobile learning, acabam implantando a tecnologia de uma forma superficial. Incluindo notebooks, projetores e até tecnologias mais robustas, como robótica, simuladores etc.

Esse investimento é muito interessante para a transformação digital nas escolas. Mas é preciso verificar se os passos analíticos e estratégicos foram seguidos. Como, por exemplo, o planejamento com metas, objetivos, técnicas, estratégias, cronograma de implantação, entre outros.

Sem contar, claro, os passos que devem ocorrer concomitantemente  à transformação digital, como análise de resultados, indicadores e performance das ferramentas e práticas aplicadas.

Isso, claro, só será possível e rotineiro para a instituição se ela estabeleceu a transformação tecnológica como parte integrante da sua cultura organizacional. Contar com ajuda de especialistas nesse processo, pode ser uma ótima solução para otimizar o investimento e obter resultados ainda melhores.

3. Conte com boas ferramentas tecnológicas para educação

Como mencionamos por aqui, o mobile learning demanda o uso de ferramentas tecnológicas. Mas não estamos falando apenas de estruturas físicas, como computadores, celulares, tablets e notebooks. Para que a comunicação, criação e o compartilhamento ocorra são necessários softwares. Ou seja, ferramentas digitais para inserir o conteúdo das aulas, desenvolver jogos, compartilhar vídeos etc.

Hoje, no mercado, existem inúmeras ferramentas específicas para essa função. Mas você sabia que existe uma plataforma com um conjunto de funcionalidades que abrangem desde a administração da instituição até o pós-aula? E o melhor, com opções gratuitas, intuitivas e democráticas!

O combo do Google Workspace é um ótimo exemplo disso!

Nele encontramos diversas funcionalidades que podem facilitar a rotina das escolas e incluir a tecnologia de uma forma dinâmica e criativa.

Ainda não conhece? Então, confira:

O que é Google for Education?

O Google for Education é uma solução desenvolvida pela gigante da tecnologia com o objetivo de facilitar o aprendizado e o ensino.

Ele fornece um conjunto de aplicativos voltados para educação que podem ser usados desde o setor administrativo até a sala de aula.

A Safetec Educação pode ajudar a levar essa inovação para sua escola. Com uma grande experiência na implantação da tecnologia de educação baseada na nuvem do Google, desenvolvemos uma metodologia própria, que trouxe sucesso para muitas instituições de ensino.

Entre em contato com a nossa equipe e saiba como podemos te ajudar a alinhar a tecnologia com seu método de ensino.

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