Você sabe o que é blended learning? Já ouviu esse termo no ambiente educacional, mas não sabia exatamente do que se tratava?
Bom, e se usássemos a palavra ensino híbrido? O significado de o que é blended learning é exatamente esse. Os dois termos são, portanto, sinônimos! E fazem parte das tendências da educação do século XXI.
Nos últimos anos a tecnologia se tornou ferramenta fundamental para inúmeras atividades do nosso cotidiano. Na educação o cenário não é diferente, as ferramentas digitais estão cada vez mais presentes dentro e fora da sala de aula.
Hoje os professores utilizam lousas interativas, chamadas de vídeo, inteligência artificial e inúmeras outras inovações que tornam o aprendizado mais dinâmico, ativo, colaborativo e móvel.
Como assim?
A tecnologia possibilita, atualmente, que os alunos tenham acesso ao conhecimento em diferentes locais, além da sala física. Durante a pandemia essa mobilidade se tornou imprescindível para a manutenção dos alunos.
Mas ela não é exatamente recente. Afinal, o ensino à distância no Brasil data da década de 90, quando foi promulgada a Lei n.º 9.394, que regulamentava o EAD para todos os níveis de escolarização.
Esse método se popularizou rapidamente, sendo aplicado de diversas formas, como no blended learning. E, em 2020, pela primeira vez, o número de alunos do ensino superior que ingressaram no EAD foi superior ao total de ingressantes no ensino presencial.
Mas, apesar da alta aceitação, esse sistema ainda possui diversas fragilidades, que o ensino presencial pode suprir.
É exatamente nesse contexto que o blended learning pode ser a solução mais adequada para unir o melhor dos dois métodos! Vamos entender como ele funciona na prática?
O que é blended learning?
Como já adiantamos na introdução, blended learning, ou b-learning, é equivalente ao ensino híbrido, ou misto. Ele une, portanto, elementos das modalidades do ensino presencial e à distância.
Na prática, a instituição de ensino disponibiliza parte ou todo o conteúdo em uma plataforma online e mantém as reflexões, práticas, debates ou avaliações presencialmente. A ideia, portanto, é criar um modelo colaborativo, no qual os dois métodos se complementem, fornecendo ao aluno as principais vantagens de cada um deles.
O EAD e até mesmo o blended learning já eram utilizados em cursos e graduações. Mas, com a pandemia, as escolas precisaram utilizar as aulas remotas e, para isso, algumas delas desenvolveram uma estrutura para a atuação online. Posteriormente perceberam que ela poderia ser muito interessante também na volta às aulas.
Há a expectativa, portanto, que o b-learning se popularize ainda mais no Brasil, inclusive, na educação básica. Principalmente, porque muitos alunos já se adaptaram aos métodos online, com armazenamento de conteúdo na nuvem, aulas e atividades no Google Classroom, etc.
Mas será que o blended learning é realmente vantajoso na prática? E o que é preciso para implantar esse método de ensino?
Como funciona o blended learning, na prática?
Para que o blended learning funcione, na prática, as instituições precisam ter um planejamento e uma estrutura que una atividades online e presenciais. Por isso, é importante a implementação de ferramentas digitais voltadas para a educação.
Como, por exemplo, internet, uma plataforma para compartilhamento de conteúdos, um bom app, ou sistema, que permita a visualização de aulas. Assim como mural de recados online e funcionalidades que permitam interação entre os agentes (alunos e professores).
Não é preciso investir em tecnologias complexas e caras, na verdade, hoje, existem plataformas completas, intuitivas, gratuitas ou a baixo custo. Como o Google for Education, por exemplo.
Vantagens do blended learning
1. Une as vantagens do ensino à distância e do presencial
O blended learning consegue solucionar problemas do ensino à distância com as vantagens do presencial e vice e versa. Por exemplo, no EAD os alunos conseguem:
- Mais mobilidade para estudar e acessar os conteúdos, não há necessidade do deslocamento até a escola;
- Acessar métodos mais dinâmicos e interativos;
- Melhorar o desempenho por meio do ensino colaborativo, com o compartilhamento de opiniões, dicas e estratégias;
No entanto, nos métodos 100% online, pode haver uma queda de interesse com o passar do tempo. Além da desorganização referente ao cronograma estipulado e falta de socialização.
É exatamente nesses pontos que as aulas presenciais atuam. Afinal, com elas os alunos podem:
- Trabalhar o desenvolvimento de habilidades sociais;
- Interagir em tempo real, com colegas e professores. Não é preciso aguardar que eles estejam online para sanar dúvidas, por exemplo;
- Acessar um ambiente controlado, livre de distrações, com limites de horário e condutas. Isso, claro, auxilia na retenção da atenção e no foco destinado ao aprendizado.
Como você pode notar, no blended learning, os alunos conseguem acessar as vantagens dos dois modelos e minimizar as desvantagens de cada um.
2. Possibilidade de dinâmicas diferentes e personalização no ensino
O método blended learning possibilita que os educadores desenvolvam atividades muito mais criativas, dinâmicas e inovadoras para os alunos. Afinal, além das atividades práticas, eles podem utilizar a tecnologia como aliada
A personalização também é uma vantagem muito interessante do b-learning. Com a possibilidade de oferecer conteúdos online, o professor pode analisar, individualmente, as limitações, capacidades e preferências de cada aluno.
Isso permite o desenvolvimento de um material mais personalizado, que seja eficiente e adequado para o estudante.
3. Maior autonomia no aprendizado
A inclusão de ferramentas digitais no ensino auxilia na autonomia e interatividade dentro e fora da sala de aula. Afinal, a instituição consegue colocar o aluno como protagonista da sua própria aprendizagem, oferecendo-lhe a oportunidade de escolher como e quando ele quer acessar os materiais de estudo.
Isso, claro, gera um sentimento de independência, estimula a disposição dele em interagir mais com as aulas e colaborar com o aprendizado dos colegas. Além de desenvolver a autoestima, proatividade e o senso de responsabilidade.
Principais desafios do blended learning
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Resistência de pais, alunos e educadores
Apesar de não ser um método de ensino exatamente novo, é normal haver uma resistência em relação ao seu funcionamento, efetividade e manutenção a longo prazo.
Para driblar esse desafio, é interessante que a escola colha dados e monte uma apresentação explicativa para educadores, pais e alunos. Assim, eles conseguirão entender e visualizar melhor a dinâmica e os resultados do blended learning.
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Falta de capacitação dos profissionais da educação
A capacitação de educadores e demais profissionais da educação ainda é um desafio para a implantação da tecnologia no ambiente escolar. Conseguimos notar essa questão, mais claramente, durante a pandemia.
As instituições que pretendem aderir ao b-learning devem, logo após escolher as tecnologias que serão utilizadas, treinar a sua equipe para utilizá-las durante e após as aulas.
Afinal, esse educador terá que tirar dúvidas, demonstrar as funcionalidades e guiar os alunos para terem o melhor aproveitamento da ferramenta digital na sua aprendizagem.
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Atenção a desigualdade do acesso a ferramentas tecnológicas
No Brasil, a desigualdade do acesso a ferramentas tecnológicas ainda é uma realidade. Isso, claro, é um grande desafio na implementação do b-learning. As diferentes condições não ocorrem apenas em cidades ou estados distintos, pode estar presente, inclusive, dentro da própria instituição.
Portanto, antes de implementar o blended learning é interessante que a escola procure conhecer mais profundamente seus alunos, responsáveis e condições nas quais eles se encontram. Afinal, para o funcionamento desse método, os alunos precisam ter acesso a ferramentas tecnológicas.
Diferente do que muitos imaginam, é possível ter uma escola mais digital, que suporte o b-learning sem altos custos. Veja abaixo uma ótima opção!
Solução tecnológica para auxiliar na implantação do blended learning
O G Suite for Education é um pacote de ferramentas que a Google desenvolveu com o objetivo de oferecer às instituições de ensino uma série de facilidades tecnológicas.
No G Suite for Education, professores podem simplificar e organizar tarefas, agendar compromissos e desafiar os estudantes a desenvolver o pensamento crítico e a criatividade.
A plataforma também possui ferramentas de gestão, comunicação, criação e colaboração, tais como:
- Gmail;
- Drive;
- Criação (Documentos, Planilhas, Apresentações, Formulários, Sites, My Maps);
- Meet;
- Chat;
- Jamboard;
- Agenda;
- Grupos;
- E, claro, o Classroom.
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