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Realidade aumentada na educação: como usar, benefícios e desafios!

Você sabia que é possível usar a realidade aumentada na educação para melhorar a absorção do conhecimento, o engajamento e a criatividade dos alunos?

E mais, hoje, essa tecnologia está muito mais acessível e inclusiva. Tanto no ambiente escolar, quanto na indústria, comércio e serviços. A tal ponto de assessorar mecânicos no conserto de aviões e médicos durante um procedimento cirúrgico.

Você deve ter escutado sobre o metaverso, certo? Esse universo virtual, que parece tema de um filme de ficção, está muito mais próximo de ocupar a nossa realidade do que muitos imaginam.

Mas, diferente da ideia de adquirir imóveis digitais, a tecnologia da realidade aumentada na educação pode ser muito mais simples. E ela já está extremamente presente. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Kantar Ibope Media, quase 5 milhões de brasileiros já utilizam versões do metaverso no seu cotidiano.

E esse cenário de inovação deve evoluir nos próximos anos, com mais investimento e apoiadores. Estudos compartilhados pela revista Exame indicam que até o final do ano de 2022, 70% das empresas devem incluir sistemas e ferramentas imersivas no mercado.

Isso quer dizer que estamos falando de uma tecnologia que já está sendo absorvida rapidamente, com resultados extremamente positivos tanto para as instituições, quanto para os usuários.

Vamos entender como atua a tendência da realidade aumentada na educação?

O que é realidade aumentada na educação?

Romero Tori, professor da USP e do Centro Universitário Senac, descreve a realidade aumentada como o registro tridimensional do digital com o mundo real. Mas, diferente da realidade virtual, as interações desse encontro devem ocorrer de forma completamente interativa e em tempo real.

A ideia do conjunto de tecnologias e ferramentas da realidade aumentada é que o usuário permaneça no mundo real, sem ser “transportado” para o virtual, e, nesse cenário, ocorrem as interações. Sejam elas por meio de áudio, imagens estáticas ou dinâmicas.

Na prática, é como se de fato os dois universos se conectassem. Isso, claro, oferece ao usuário uma experiência digital imersiva entre os dois universos, virtual e real.

Veja no vídeo abaixo uma experiência desenvolvida pela INDE em colaboração com a National Geographic Society. A ideia era “levar os usuários a uma viagem incrível”:

Talvez você esteja pensando que a realidade aumentada na educação é algo completamente distante, presente em filmes de ficção, no desenho dos Jetsons, ou disponível apenas para empresas ultra tecnológicas, certo? Mas, na verdade, ela está muito mais próxima do que imaginamos.

Antes de elencarmos essa aplicação, vamos ver uma breve história sobre a realidade aumentada?

História da realidade aumentada

Para que a realidade aumentada exista é preciso um conjunto de muitas outras ferramentas e tecnologias, que foram sendo desenvolvidas durante muitas décadas. O termo, porém, só nasceu, de fato, em 1992, desenvolvida pelo cientista e pesquisador Thomas P. Caudell

A ideia surgiu ao observar o quanto demorado e complexo era o processo de leitura e aplicação de manuais de montagem de aeronaves. Então, ele imaginou que se houvesse um “guia” que ajudasse no desenvolvimento dessa aeronave, ilustrando dinamicamente o manual, o trabalho poderia ser otimizado.

Infelizmente, naquela época, não havia tecnologia suficiente para colocar a ideia em prática. Apesar de não ter obtido sucesso, Tom Caudell apresentou o termo realidade aumentada, que hoje ocupa jogos, mesas de cirurgia, ambientes no metaverso, etc.

Seguindo na linha do tempo, em 1996, Steve Feiner desenvolveu a Touring Machine, primeiro sistema de realidade aumentada móvel. A ideia era oferecer a possibilidade de um tour pelo campus de Columbia, sobrepondo em uma tela os prédios, ruas e departamentos, que podiam ser visitados ao ar livre.

Para utilizá-lo era necessário uma mochila com computador, rastreador, óculos-display e rádio digital.

Fonte: Computer Science Columbia.

Já em 1999, Hirokazu Kato criou ARToolKit, que é:

“(…) uma biblioteca feita em linguagem C, open source, criada especificamente para trabalhar com técnicas de visão computacional, permitindo, assim, a inserção dos elementos virtuais atualizados em uma imagem de síntese no ambiente físico.”

Ela foi, portanto, a base da aplicação da realidade aumentada e é utilizada até hoje na construção de novas tecnologias, ferramentas e sistemas.

Com o tempo, todo esse conjunto foi se aprimorando e novos meios de “reprodução” da realidade aumentada começaram a fazer parte de todos os setores da economia.

Benefícios da realidade virtual e aumentada na educação

Hoje, um dos maiores desafios para pais e profissionais da educação é “disputar” a atenção das crianças e adolescentes com as incontáveis distrações digitais. Então, por que ao invés de entrarmos nessa batalha não agregamos a tecnologia como uma ferramenta educacional?

Tornar a rotina de estudos mais digital e interativa é uma ótima solução nesse sentido. É exatamente esse um dos maiores benefícios da realidade aumentada em sala de aula. Além de atrair a atenção dos estudantes e desenvolver uma comunicação mais horizontal.

Isso, claro, nos aproxima dessa nova geração ultraconectada.

Outro ponto muito positivo é despertar o interesse para temas mais complexos, de difícil visualização ou absorção. Com a realidade aumentada podemos facilitar a compreensão de temas distantes do tempo e espaço nos quais o aluno está inserido. Como, por exemplo, o clima da Antártida, ou a Guerra dos 100 anos.

Mas os benefícios não param por aí, a tecnologia da realidade aumentada na escola também:

  • Aumenta o engajamento durante as aulas;
  • Estimula as interações entre os alunos, durante as dinâmicas e atividades;
  • Incentiva a criatividade.
  • Etc.

Mas como podemos usar a realidade aumentada na educação?

Como mencionamos anteriormente, uma das aplicações da realidade aumentada é incluir imagens, cenários e vídeos do universo virtual no real. Mas não estamos falando, necessariamente, de algo que não exista e sim de temas que podem diferir no espaço e no tempo.

Muito complexo?

Bom, imagine que você está lecionando em um colégio no Amazonas e, durante a aula de geografia, o tema é clima árido. Fotos, imagens e até um vídeo podem ajudar na compreensão. Mas e se os estudantes pudessem “entrar” em uma região com esse clima?

Não só é possível, como é um dos exemplos de aplicação da realidade aumentada! Vamos ver mais algumas dicas?

Exemplos de aplicação da realidade aumentada

realidade aumentada

  • Google expedições – Como o nome já sugere, essa ferramenta do Google possibilitava que os alunos explorassem outros locais, construções, objetos de locais e épocas diferentes. Isso era possível por meio de um aplicativo, que permitia a visão tridimensional. Em 2020, no entanto, o Google encerrou o apoio ao Expedições e transferiu todo o conteúdo para o app Art & Culture, que promete ser muito mais democrático, com o uso da realidade virtual e aumentada na educação.
  • SkyView – Esse aplicativo também utiliza a realidade aumentada para um tour. Mas, dessa vez, ele ocorre no céu. Com o Sky View, os alunos podem olhar as estrelas, identificar constelações e aprender sobre astronomia de uma forma muito mais interativa.
  • 3D e realidade aumentada na Pesquisa – Com essa ferramenta, os alunos podem pesquisar animais ou objetos no buscador do smartphone. Se houver imagem 3 D, aparecerá a seguinte frase: Veja em 3D. Ao clicar e apontar para um local vazio ele pode ver o item de forma tridimensional, dar zoom, ouvir sons, etc.

Vale lembrar que a ferramenta de realidade aumentada pode ser inserida em apps próprios, de acordo com o objetivo da instituição. Alunos do SENAI, por exemplo, formularam apps que reproduzem áudio e imagens de livros, facilitando e incentivando, assim, a leitura.

Da mesma forma que podemos dar vida a tornados, tempestades, vulcões. Ou talvez analisar um sapo dissecado, sem necessariamente fazer isso no ambiente real. Os passeios ao Louvre, às pirâmides do Egito, ou às cataratas do Iguaçu também ficam muito mais acessíveis. Basta um celular, tecnologia e criatividade!

Principais desafios de aplicar a realidade aumentada em sala de aula

realidade aumentada em sala de aula

Como você já deve imaginar, existem alguns desafios no uso da realidade aumentada na escola. O primeiro deles é a disparidade do acesso à tecnologia. Afinal, mesmo com os avanços, muitos locais ainda possuem dificuldades estruturais para colocá-la em prática.

Outro ponto que precisa ser analisado é a dificuldade dos profissionais da educação em absorver esse conhecimento tecnológico para, então, transferi-lo aos alunos. Diferente do primeiro item, esse pode ser solucionado pela própria instituição. Com treinamentos, incentivos e capacitações voltados para a tecnologia.

Quanto mais ela fizer parte da rotina educacional, mais fácil será a adaptação e absorção de inovações.

Quer começar a incluir ferramentas digitais na rotina educacional, mas não sabe muito bem por onde começar?

Que tal pelo Google for Education?

Não conhece? Então, saiba mais abaixo!

O que é Google for Education?

O Google for Education é uma solução desenvolvida pela gigante da tecnologia com o objetivo de facilitar o aprendizado e o ensino.

Ele fornece um conjunto de aplicativos voltados para educação que podem ser usados desde o setor administrativo até a sala de aula.

A Safetec Educação pode ajudar a levar essa inovação para sua escola. Entre em contato com a nossa equipe e saiba como podemos te ajudar a alinhar a tecnologia com seu método de ensino.

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