segurança da informação em instituições de ensino

Segurança da informação em instituições de ensino: é preciso se preocupar?

Apesar de ainda não constar entre as ações tradicionais da gestão escolar, a demanda por estratégias de segurança da informação em instituições de ensino torna-se mais urgente a cada ano.

Isso se deve por alguns motivos, o primeiro deles é a crescente participação de ferramentas e funcionalidades digitais no ambiente escolar. Aumentando, assim, as trocas na rede, com a inserção e comunicação de inúmeros dados e informações.

O segundo é o contexto atual, da valorização da informação, afinal, estamos na Era dos Dados. Realizar capturas estratégicas, análises e armazenar informações é, portanto, de alto valor para grande parte das empresas.

Naturalmente, isso acaba atraindo atenção e torna o ambiente digital um terreno fértil para ataques cibernéticos. De maneira resumida temos um artigo de alto valor (os dados) e uma produção cada vez maior dele. Isso, claro, foi potencializado no período pandêmico, com o boom das atividades remotas.

Não à toa, o Brasil registrou, em 2021, mais de 9 milhões de ocorrências, ocupando o  quinto lugar na lista de países que mais sofreram ataques cibernéticos, de acordo com pesquisas da consultoria PwC.

E, como você já deve imaginar, isso afetou todos os nichos de empresas, dos mais diversos portes. Incluindo, portanto, escolas e instituições de ensino. Para evitar multas, penalidades e até mesmo processos, os gestores precisam urgentemente se preocupar com a segurança da informação em instituições de ensino.

Vamos entender porque isso é tão importante e o que fazer?

Por que os ataques cibernéticos cresceram tanto nos últimos anos?

Como mencionamos, o uso da internet e de ferramentas digitais na comunicação, atividades pedagógicas e gerenciais, análise e no armazenamento de documentos digitais em instituições de ensino aumentaram exponencialmente nos últimos anos.

Tanto pela popularização da tecnologia, quanto pelas mudanças na sociedade, que impulsionaram a criação de metodologias mais ativas, interativas e digitais. Como a inclusão do ensino híbrido, da sala de aula interativa e invertida.

Diferente do que muitos imaginam, essa revolução não começou devido às restrições sanitárias do período pandêmico, ela já era uma tendência muito presente em todo globo. A obrigatoriedade do trabalho e do ensino remoto, no entanto, agilizou e potencializou as mudanças que já estavam ocorrendo.

E isso, claro, evidenciou um certo despreparo estrutural, técnico e prático em relação à presença tecnológica nas escolas. Como a falta de conhecimento no manuseio de ferramentas digitais, defasagem de softwares e hardwares. E, claro, a inexistência de políticas, normas e ferramentas focadas na segurança da informação.

Isso acabou por aumentar a vulnerabilidade das instituições em relação a ataques cibernéticos, roubo de informações e invasões a bancos de dados. 

Mas os gestores escolares precisam mesmo se preocupar com medidas de segurança da informação em instituições de ensino?

Talvez você esteja imaginando que uma escola não possui dados valiosos a ponto de se tornar alvo de hackers ou crackers, tão pouco sofrer prejuízos devido a essas ameaças.

Na realidade, toda e qualquer empresa, de qualquer porte ou nicho, pode se tornar um alvo, basta que manuseie dados. Tais como, endereço de alunos, informações pessoais de colaboradores, números de matrículas, valores, orçamento de fornecedores, dados financeiros etc.

Afinal, a falta de medidas de segurança da informação em instituições de ensino, e consequente aumento nas chances de roubos, pode afetar diretamente a imagem da escola. Diminuindo, portanto, a confiabilidade e autoridade perante alunos, responsáveis, concorrentes e seu público-alvo.

E, além disso, hoje, a política de proteção de dados é muito mais rígida, principalmente depois da criação da Lei de Proteção de Dados (LGPD), que possui, inclusive, uma seção específica para o Tratamento de Dados Pessoais de Crianças e de Adolescentes.

O não cumprimento das determinações pode ocasionar: 

  • advertência;
  • multas diárias e sobre o faturamento da instituição;
  • publicização da infração;
  • suspensão parcial do funcionamento do banco de dados;
  • entre outras.

Ou seja, instituições de ensino que não aplicarem as melhores medidas para a segurança da informação podem ter prejuízos de imagem e financeiros. Devendo, portanto, tomar medidas para garantir a segurança desde a captura dos dados até o seu descarte.

Como garantir a segurança da informação em instituições de ensino?

1. Planejamento

O primeiro passo para garantir a segurança da informação em instituições de ensino é compreender que a mudança deve ser estrutural. Ou seja, não estamos falando de medidas que serão empregadas por um período, ou para atuar em um cenário específico.

E para que isso seja construído da maneira correta é fundamental desenvolver um planejamento completo, que auxilie no desenvolvimento de uma base sólida de segurança da informação na educação.

Nesse planejamento é importante a instituição determinar processos, ferramentas e atividades sensíveis em relação à segurança da informação. Como, por exemplo, o banco de dados de alunos, informações financeiras, pagamentos, orçamentos, matrículas, etc.

Ao conhecer quais pontos demandam mais atenção, é possível estabelecer as melhores práticas de segurança da informação, baseada na Lei Geral de Proteção de Dados (LDPG). Nesse item é importante elencar quais ferramentas serão utilizadas para capturar, analisar, armazenar e compartilhar informações sigilosas.

Assim como identificar o grau de segurança que cada uma delas demanda. 

2. Informação

Grande parte dos ataques cibernéticos são realizados devido à má utilização e falta de conhecimento ao manusear ferramentas digitais. Exemplos comuns são:

  • clicar em links desconhecidos recebidos por e-mail, Whatsapp, mensagem etc.;
  • acessar sites e conteúdos que não possuam barreiras de proteção;
  • instalar ou baixar programas, aplicativos, softwares e ferramentas desconhecidas;
  • não limitar o acesso a funções, arquivos e ferramentas;
  • não realizar as atualizações, reparos e proteção sugeridas por fornecedores confiáveis das ferramentas utilizadas;
  • utilização de senhas e códigos fracos, como datas, nomes, números sequenciais;
  • entre outros.

Isso ocorre por falta de conhecimento sobre as melhores práticas de segurança da informação para instituições de ensino. Ou seja, muitos riscos podem ser minimizados apenas capacitando gestores e profissionais da educação. E informando aos responsáveis e alunos sobre os riscos, precauções e medidas corretas.

As instituições podem fornecer esse conhecimento em forma de treinamentos, workshops, recados nos murais de aviso, e-mails, panfletos, etc. Quanto mais instruídos os agentes (colaboradores, parceiros e clientes) estiverem, menores serão as chances de roubos e invasões.

3. Ferramentas de segurança da informação para instituições de ensino

Com planejamento e informação, a empresa pode – e deve – investir em ferramentas de segurança da informação para instituições de ensino. E não estamos falando apenas de antivírus e softwares de proteção.

Existem outras tecnologias que também minimizam as chances de ataques, invasões e roubos de dados, como a computação em nuvem, por exemplo. Essa tecnologia age em pontos críticos da segurança da informação, como no armazenamento e compartilhamento de dados.

Mas atenção! É preciso pesquisar e escolher ferramentas e fornecedores que também se preocupam com a segurança da informação. E, claro, possuam barreiras fortes de segurança contra ataques e invasões.

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